Repentinamente, as luzes do camarim se apagaram.
“Ah, caiu a energia!” Sho chorou. “Que medo…”
“Legal! Vamos brincar de esconde-esconde!” exclamou Aiba.
“E como você vai achar gente escondida no escuro?” Perguntou Jun.
“Com meus olhos biônicos!”
“Se você tem olho biônico, então o Nino tá amassando o Riida agora enquanto brinca com o DS.” Sarcasticamente respondeu Jun.
“Olha, na verdade é bem o que ele tá fazendo.
“Você errou a letra durante o show de hoje.” Jun ralhou com Nino enquanto eles se encaminharam ao camarim.
“Mas também não é a primeira vez, né?” ele disse, indiferente.
“Olha, com certeza é a primeira vez que você canta ‘O Oh-chan é meu e não se atreva a encostar nele Chinen’ ao invés da letra certa.”
“Foi sem intenção nenhuma.”
“Ei, o que vocês estão fazendo?” perguntou Sho.
“Nino-chan me ensinou Inglês!” orgulhosamente disse Aiba.
“Ah, é? O que você aprendeu?”
“Bem, se você vê uma garota bonita na rua, tem que dizer ‘You want some of this, bitch!’, ao falar com uma obaa-san, dizer a ela ‘You’re going to die soon, old bag!’; e quando fizer amizade com um outro cara ‘You’re a wreck and your hand’s your only lover.’”
Nino sorriu com deboche e saiu apressadamente do camarim antes que Sho pudesse pegá-lo. Ele suspirou.
“Aiba, vem cá comigo. Vou te explicar algumas coisas; Primeiro, pára de confiar no Nino.”
NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA
“Ei, o que vocês estão fazendo?” perguntou Sho.
“Nino-chan me ensinou Português!” orgulhosamente disse Aiba.
“Ah, é? O que você aprendeu?”
“Bem, se você vê uma garota bonita na rua, tem que dizer ‘Você quer dar pra mim né, galinha!’, ao falar com uma obaa-san, dizer a ela ‘E aí, pé-na-cova!’; e quando fizer amizade com um outro cara ‘Vá se ferrar, sua bicha.’”
Nino sorriu com deboche e saiu apressadamente do camarim antes que Sho pudesse pegá-lo. Ele suspirou.
“Aiba, vem cá comigo. Vou te explicar algumas coisas; Primeiro, pára de confiar no Nino.”
“Tá, já deu!” exclamou Jun assim que Ohno entrou no camarim. “Eu não agüento te ver com essas roupas medinhas que sua mãe compra pra você. Eu vou te comprar roupas, já que você não tá nem aí pro que veste. Assim eu poupo meus olhos!” Ele adicionou, saindo do camarim.
“Nino…” Cochichou Ohno, bem baixinho. “Faz ele parar, por favor.”
“Oh-chan, você sabe tanto quanto eu. Você não pode parar um MatsuJun que quer ir fazer compras, a não ser que você queira muito morrer. E eu ainda não fechei meu jogo novo então – foi mal – não posso te ajudar.”
“Sho-chan, desculpa ter que te contar isso, mas você é muito inútil. Digo, você não sabe cozinhar…” debochou Nino.
“Você é ruim de xaveco.” Adicionou Aiba.
“Você, bem, podia melhorar suas técnicas de desenho.” Disse Ohno.
“E você é uma negação pros esportes. Admita. Você é um caso perdido.” Suspirou Jun.
“EU SOU ÓTIMO FAZENDO AVIÃOZINHO DE PAPEL, TÁ BOM?”
“O que você está fazendo, Nino? Planejando alguma maneira estranha de dominar o mundo?” Perguntou Jun.
“De jeito nenhum, “ respondeu Nino, enquanto escrevia em um diário preto bem suspeito. “Só estou fazendo um projeto para tomar violentamente cada país até todos os poderes da Terra estarem ligados somente a mim e a mais ninguém.”
“É bem o que eu disse. Planejando dominar o mundo.”
“Exato.”
“Sabe, Aiba, Puni-chan cresceu. Você não pode mais ficar chocando ele. É a hora de ele se casar com alguma garota e viver por conta própria.” Disse Nino inocentemente, escondendo o deboche.
“Não se preocupe Nino; Puni-chan tá bem. Sho comprou uma Puniko-chan pra ele não se sentir solitário!” Alegremente respondeu Aiba, antes de sair do camarim.
“Puniko-chan?”
“Seu Inglês é ótimo, Aiba-san.”
“Riida, tudo bem contigo? Você parece meio cansado.” Perguntou Jun bastante preocupado.
“Nino me ocupou a noite toda e eu não dormi nada.”
Jun ergueu uma sobrancelha.
“Ele insistiu em me ensinar tudo sobre videogames. E fez isso a noite toda.”
“Por que ele quer que você saiba disso?”
“Ele falou que eu tenho que saber tudo de softwares e videogames assim eu poderia criar nossos filhos direito.”
“Seus… filhos?”
“É, essa parte eu também não entendi.”
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